quinta-feira, 14 de julho de 2011

Depois de Machado de Assis, só João Ubaldo Ribeiro

Poucos autores brasileiros foram capazes de retratar tão profunda e  brilhantemente a essência humana como Machado de Assis, particularmente a essência do povo brasileiro. Poucos, eu disse e João Ubaldo Ribeiro faz parte desse grupo.
O século XIX para, Machado, foi terreno fértil e  a contemporaneidade dá a João Ubaldo o material necessário à criação e suas brilhantes e ácidas, porém sem ranço, narrativas. "Hilário" e "debochado" são apenas alguns dos adjetivos usados para falar desse baiano radicado no Rio de Janeiro  mas que tem o recôncavo baiano como cenário de Viva o povo brasileiro-1984, O sorriso do lagarto-1989 e O feitiço da ilha do pavão-1997, obras em que o leitor estará em face à crítica à hipocrisia da elite colonialista, manipuladora das maiorias. Isso só pra dizer o mínimo, o que, no caso de Jão Ubaldo, não é nem a ponta do iceberg. Há muito mais a explorar.
Fico imaginando uma animada conversa  entre o circunspeto Machado e o  irreverente João Ubaldo sobre a alma  brasileira ...
Ficam minhas sugestões de leitura, recomendo porque, além dos dois anteriores, já li:
A casa dos Budas ditosos - 1999
Vencecavalo e o outro povo - 1974
O albatroz azul - 2009
Vencecavalo e o outro povo - 1974

Estão na mira:
Sargento Getúlio - 1971
Setembro não tem sentido - 1968
Sargento Getúlio - 1971
Vila Real - 1979
A participação de Joã Ubaldo na FLIP, vale a pena conferir no link abaixo:

Até a próxima.

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