quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Convite aos blogs amigos:

Olá, olá, queridos amigos das ideias!

Essa postagem é um convite para os blogs amigos interessados em participar do Book Tour "Contos Infantis tornam-se adultos", de Sun Holiver, pela editora Movimento.
Quem ainda não leu, acessa o link da resenha aqui,  com certeza  o livro vai  te interessar. Se estiver interessado em participar do Book tour,  é só enviar e-mail para migmuca@yahoo.com.br,  indicando "book tour' no assunto e entraremos em contato para para combinar os detalhes, certo.
Espero por vocês!
bjokk,
Cármen Machado.





quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Contos de fadas: da fantasia à realidade


Contos infantis tornam-se adultos, Sun Holiver

Editora Movimento, 2010
120 p, ISBN 978-85-7195-166-2
Que tal aproveitar a onda revival pela qual os clássicos infantis passam,  no cinema, por exemplo com Branca de Neve e o caçador,para falar também sobre novos olhares lançados sobre os contos de fadas na literatura?
É fato que, desde que Bruno Bettlheim analisou a influência dos contos de fadas tradicionais sobre o público infantil, muitas outras publicações com essa tendência surgiram, o que sempre torna a leitura interessante para nós, adultos de cabeça feita. Afinal de contas, quem, na infância, não escutou histórias sobre os longos, loiros e belos cabelos que lançaram Rapunzel da torre direto para os braços de seu amor? Quem não torceu, a cada migalha de pão encontrado, por João e Maria, enquanto, procuravam o caminho de volta a casa, para desgosto da sempre e cada vez mais malvada madrasta? E, sejamos sinceros, as lentilhas que a Borralheira teve de catar para ir ao baile, deveriam ter sido socadas goela a baixo da outra (a madrasta que, assim como o mordomo, é sempre culpada nestes  casos).
Sun Holiver, em Contosde fadas tornam-se adultos, não se propõe a resolver essa trágica questão entre belas, torturadas e infelizes mocinhas e suas madrastas e bruxas (sempre de plantão), por outro lado, questiona sob uma ótica adulta, como o próprio título sugere, a presença de um elemento específico nesse universo tão feminino.
     Por favor, caro amigo das ideias, não entenda a expressão “ótica adulta” que usei acima como sinônimo de pomposo ou científico, acadêmico, chato, cansativo...
        Nada disso!
     Para além das análises psicanalíticas já conhecidas, a autora inova ao abordar a simbologia por trás desse elenco, presente em nosso imaginário desde a infância gerações após gerações, pelo menos até agora. De forma muito bem humorada, Sun Holiver conduz nosso olhar para aspectos que, ao lermos -  ludicamente, apenas -  não chamariam a atenção. 
    Foram seis "contos de fadas" por ela escolhidos: Chapeuzinho Vermelho, Rapunzel, João e Maria, A Gata Borralheira e a “hollywoodizada” Branca de Neve, sobre quem  a autora fala, já na Introdução:

“Certa vez, lendo sobre Branca de Neve, decidi analisá-la fazendo uma crítica sob uma nova ótica. As ideias começaram a surgir em quantidade. Eram de todos os tipos. Selecionei-as, registrando-as com cuidado. (...) enquanto lia, vinham-me à memória infinitas relações dessas histórias com fatos ocorridos não só na minha vida como na de pessoas que eu conhecia.” (pág. 9)
             
     Imagine, então, leitor e amigo, que aspectos seriam esses? Que poderiam os irmãos Grimm, na Idade Média, terem escrito e que viesse  despertar (compartilhado, curtido e tuitado) no nosso ultramoderno e digitalizado inconsciente coletivo? 
São muitos, acreditem. Basta pensar, em relação a cada um dos contos, sobre o papel de determinados personagens? Que fazem? Como atuam? Onde estão em  momentos cruciais da vida das heroínas? E mais não digo. Deixo com vocês um trecho que, tenho certeza, será reconhecido de pronto, nem preciso dizer de que história se trata:

“A pergunta que me inquieta e que ficará perturbando a minha mente é a  seguinte: Onde estava...........   (pág. 65)
               
    Pensando bem, não vou terminar a citação. O melhor é que você mesmo faça o mergulho neste “mundo de fadas adulto” e tire suas próprias conclusões. E não deixe de voltar aqui no Ideias de canário e fazer seu comentário sobre o que achou da leitura de Contos infantis tornam-se adultos. Só o que posso adiantar é que nunca mais você lerá um conto de fadas tradicional da mesma maneira.

SOBRE A AUTORA:
Sun Holiver
Gaúcha, reside em Porto Alegre, escritora, historiadora, museóloga, educadora na área das Ciências Sociais. Admiradora dos mistérios de Agatha Christie, fez-lhe uma homenagem ao escrever "O assassinato de Agatha Christie", publicado pela Editora Soler/2007.
A autora alia a imaginação, inspirada nas histórias que ouvia da avó na infância, aos conhecimentos acadêmicos e  vivências de viagens para criar suas obras e podemos esperar pelo menos mais três obras (excelentes, eu garanto) pra muito breve.

sábado, 11 de agosto de 2012

Tal pai, tal filho



Herança é algo que todo pai sempre deixa para os filhos, seja ela material, cultural ou, principalmente, valores éticos e morais. Mas, vamos concordar que, em se tratando de heranças, a vocação literária pode ser o melhor legado que um pai pode passar aos filhos.
Em homenagem ao Dia dos Pais, neste domingo, 12 de agosto, o Ideias de canário faz esta homenagem  a todos os pais lembrando  pais e filhos x literatura. 
Em particular, fica a minha homenagem, não é de hoje que digo e repito que herdei do meu pai (que com certeza,no plano superior,  continua folheando suas páginas) essa paixão quase insana(eu) pela leitura.
Outros autores com certeza ficaram fora desta postagem  mas conto com os amigos das ideias para lembrar deles através de seus comentários.

Alexandre Dumas: 24 de julho de 1802/ 05 de dezembro de 1870.
O clássico de "capa e espada":
Os três mosqueteiros
Conhecido por seus livros do gênero capa-e-espada, estilo nascido em solo espanhol no século XVII, inspirado nos romances utópicos e nas desilusões amorosas, foi autor de peças teatrais, publicou artigos em periódicos franceses da época. A rainha MargotOs três mosqueteiros o  as obras mais conhecidas desse famoso pai francês.

                               

              

                                             
 Dumas+Dumas






Alexandre Dumas, filho: 27/07/ 1824 - 27/11/ de 1895.
A famosa cortesã:
"A dama das camélias"

Seguiu os passos de seu pai, tornando-se um conceituado autor de romances e de peças teatrais.
Apesar do pai consagrado, fez seu próprio caminho literário, prova disso foi sua admissão na Academia Francesa de Letras, em 1874. De sua relação com a jovem cortesã Marie Dupleiss, veio a inspiração para sua obra mais conhecida, A dama das camélias.
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Carlos Heitor Cony:
uma narrativa inteira em homenagem ao pai
Outro precioso exemplo de "escritor herdeiro"  é Carlos Heitor Cony, (filho de Ernesto Cony Filho) escreveu, em 1995,  o excelente "Quase memória",  livro inspirado em suas lembranças do pai jornalista. "Quase memória",  brilhantemente escrito, rendeu a seu autor, em 1996 o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras. A herança literária de Ernesto para Carlos deu-se ainda em vida desse, uma vez que em 1947, surgiu a oportunidade de cobrir as férias de seu pai no Jornal do Brasil, então um grande jornal do R.J. Romancista, cronista, contista e também jornalista é o titular da cadeira número 3 da Academia Brasileira de Letras.


Sinopse:

"Uma tarde, o jornalista Carlos Heitor Cony recebe inesperadamente um envelope. Reparando bem, identifica no sobrescrito a letra do pai falecido havia dez anos. A visão do embrulho desata a memória, e tem início, assim, a cerimônia de reencontro de um filho com seu pai. De um simples pacote, ainda não aberto, saltam alguns sinais: a técnica de fazer o embrulho, a perfeição do nó no barbante, o formato da letra, a tinta roxa e certos cheiros (de alfazema, de brilhantina e de manga). Cada sinal trás de volta uma história inesperada do homem Ernesto Cony Filho, que possuía um formidável apetite de viver."

Uma homenagem e tanta Carlos Heitor Cony  fez pai, Ernesto Cony Filho, sob a forma de uma  bonita e absorvente narrativa. Eu já li, recomendo.

Feliz dia dos pais a todos os amigos das ideias 
Cármen Machado.

Troca-troca: ideias, selos e memes (1)

Muito boa tarde, amigos das ideias!
É a primeira vez que o Ideias de canário recebe um meme, então, vou compartilhar com vocês e com alguns blogs amigos, ok?
O meme abaixo recebi da Driely Meira, do blog MilkShake de palavras, cujo delicioso lema é : "Porque a vida é uma mistura de sabores e palavras", demais, não é? 
E tem mais: o tema desse meme tem tudo a ver comigo : Ah, essa minha fila de livros não lidos! 

Tudo a ver comigo esse meme que ganhei do http://shakedepalavras.blogspot.com.br/

Então, seguindo protocolo* das trocas, bora responder as perguntas da Dri e repassar para os blogs amigos!

*Regras
1.Responda ás perguntas;
2.Linkar o blog que te enviou o meme,
3.A Lia quer saber as suas respostas.Deixe um comentário no post http://verbo-ler.com.br/2012/05/meme-fila-de-livros-nao-lidos/ do blog avisando que respondeu o meme com o link do seu post,
4.Repasse para 5 blogs ou mais.

Perguntas:
1. Qual a quantidade de livros comprados/ganhados não lidos que você tem atualmente na fila?
15 livros

2. Como ou por qual motivo você chegou a essa quantidade?
Em primeiro lugar, a compulsividade; em segundo tento não perder nenhum sorteio(e tenho tido sorte); em terceiro lugar, professora tinha que ter dias de 48h, então...
3. Você tenta se controlar para não comprar muito( e arrumar o tamanho da fila) ou não se importa com isso e compra quando tem oportunidade?
Nesse quesito, sou controlada pelo salário mesmo, se não tem grana que chega, não tem como comprar muito, já as trocas pelo skoob e os empréstimos principalmente a da minha escola, só o prazer de vê-los ali, na mesa de cabeceira, esperando, já é um deleite.
4. Nos últimos meses a sua fila está tendendo a aumentar ou diminuir?
Por causa do recesso escolar de inverno (prolongado aqui no Sul devido à gripe "A"), deu uma diminuída, mas a tendência é aumentar de novo.

5. Quantos livros em média você compra/ganha por mês?
Comprados, mesmo, 2 a 3.

Alô, alô blogs:


Acho que era isso, então,
Bjokk a todos,

Cármen.