sábado, 24 de setembro de 2011

Ah!, O amor nos tempos do cólera


Encantador. 
Esse é o adjetivo mais adequado para o filme "O amor nos tempos do cólera"http://www.cinepop.com.br/filmes/amoremtemposdecolera.htm, de Mike Newell, baseado no  também incrível romance de Gabriel Garcia Marquez..   O amor incondicional de Florentino por Firmina, cultivado por meio século é algo inimaginável para os modernos padrões de relacionamento amoroso e, por isso mesmo, prende, a meu ver, tanto leitor quanto  espectador. Claro que, na tela, as questões político/sociais abordadas no livro são levemente tangenciadas mas nem por isso  desqualifica o filme. 
Uma dica pra quem gosta de assistir a adaptações literárias para o cinema é, primeiro ler o livro e criar sua própria imagem de espaços/tempo/personagens pois, a criação cinematográfica já será uma visão terceirazada da obra.
Fica a dica.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Arejando a cuca

O site http://www.olivreiro.com.br/quiz/ tem um quiz muito legal pra decansar a mente. Entra lá e aproveita  pra conferir as dicas de leitura, faça amigos e procure comunidades. Bom findi pra todos!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

E-BOOK : Onde está Jonathan Makeba? - Altair Maia

Aproveitando uma dica, compartilho com vocês essa obra. Ainda não li mas acredito que  é sempre oportuno acrescentar elementos ao saber sobre o Continente Africano sob pontos de vista difrenciados.
Vamos aproveitar! 
Segue introdução do livro, pra dar início. Boa leitura!

Onde está Jonathan Makeba? - Altair Maia
(Introdução)


Jonathan Makeba é um personagem real. Ele é resultado da composição de homens e mulheres do bem, nascidos na África e que lutam ou que lutaram pelo desenvolvimento dos países do continente, aos quais tive o prazer de conhecer.
O século XX - o século da independência africana - viu surgir novas lideranças políticas, nos mais diversos pontos do continente. Às vezes em países minúsculos como a Guine Bissau, outras vezes em países gigantescos como o Congo, Moçambique ou a África do Sul.
A liderança de Jonathan Makeba, na pobre e miserável região fronteiriça entre o Burkina Faso e o Níger, vem carregada de princípio éticos e embasada em sólidos conceitos econômicos que buscam a inserção de toda a região do Sahel na economia globalizada.
Da mesma forma “o lado do mau”, personificado nos diretores da Burkina Société Minière, também é real. Alias esse lado é, certamente, em muito maior numero. Se nessas andanças africanas conheci dez pessoas do bem, conheci pelo menos o dobro do mau, tanto na África quanto fora dela.
As situações de intriga, às vezes de perigo e de corrupção, também são reais. Nomes, cargos, locais etc., foram trocados ou alterados em função de se preservar a identidade dos atores em cada situação.
Também é real o pensamento do autor sobre as alternativas econômicas para o desenvolvimento da África, que permeiam todo esse livro. São ideias apresentadas em artigos, livros e palestras do autor em diversos foros, instituições e universidades.
Por último, e para encerrar essa introdução, o Continente Africano também é real; com seu atraso; suas riquezas; suas mazelas; sua história e seu povo sofrido; esse sim é mais real e concreto que nunca. E os Baobás, testemunhas vivas da história que a tudo assistem, estão lá, espalhados por toda a Savana Africana.

(clique  no link abaixo para fazer o seu dowload)
http://www.jonathan-makeba.com.br/fazer_download.php

Um faroleiro barra pesada.

 Desconcertante e inegável, só para dizer o mínimo do recorte da natureza humana que João Ubaldo traça neste seu Diário do farol




Órfão relegado ao desprezo afetivo do pai forma-se na mente do narrador um plano de vingança, não só contra o pai, responsável pela morte de sua mãe, mas, também contra a humanidade em geral. Na medida em que ele cresce e brilhantemente elabora planos e crimes infalíveis para alcançar seus objetivos, deixa bem claro seu desprezo pelo leitor: a ele pouco importam os julgamentos. Assumindo uma postura aparentemente passiva, torna-se padre  pela vontade paterna, no seminário cria redes e tramas das quais é único "inocente" , somente cultiva relações que venham a servir aos seus propósitos e, no fim da vida, tendo alcançado seu objetivo final, recolha-se ao seu farol. Seu relato, na verdade nada mais é do que um registro feito por ele, para seu próprio deleite, egoísmo, maldade e crueldade, características que faz questão de atribuir  ao seres humanos indiscriminadamente: podemos  fugir,  mentir, ignorá-las, ou escondê-las, mas elas fazem parte de nós e nada pode-se fazer contra isso. O leitor, ao longo da narrativa é chamado a reagir aos insultos a ele dirigidos, é inúmeras vezes exortado a abandonar a leitura mas, brilhante na construção desse romance, o que João Ubaldo consegue é dar-nos mais ânsia de chegar ao final de mais essa brilhante obra.

Cármen Machado.